segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O ciclo do amor

Talvez um pouco menos de brilho nos olhos. Já não dão as mãos automaticamente e nem mesmo se telefonam para avisar que vão demorar, isolar-se, viajar ou dormir fora de casa. Parece outro relacionamento, quando à mente vem a lembrança dos cumprimentos calorosos, declarações públicas de afeto, tolerância mil e o fundamental brilho nos olhos, óbvio!
Parece fogueira o amor! Sua chama dura independente de haver vida, pois é sustentada pelo abano do desejo. Um é lenha, o outro é fogo. Consomem-se juntos e perpetuam enquanto a essência do querer é manter as labaredas acesas.
Em meio ao fogo, uns dias de paz, ou talvez todos, quando as guerras são internas e nossas armas têm como munição o crescimento e a aprendizagem sugeridas pelos erros ou conflitos.
Não sei em qual período deste movimento me encontro agora, vez que o ciclo se renova a cada segundo, mudando a mim, mudando meu amado, mas cuidando em deixar intacto o amor que sentimos.
E assim reina o mesmo amor em diferentes tempos, tentando construir e solidificar sua história...

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