quarta-feira, 10 de junho de 2009

Você já aprendeu a amar?

O ser humano busca encontrar no outro a sua felicidade e assim idealiza que só será completo quando tiver ao seu lado alguém capaz de preencher todos os espaços lacunados no decorrer de sua existência. Nesta errônea crença, não se oportuniza aprender que o ser que amaremos, verdadeiramente, é aquele a quem queremos fazer feliz, ao invés de suplicar para que ele assim nos faça. Sabemos que amamos quando somos fascinados pela imperfeição do outro, quando fazemos disso ponte para um crescimento e nos dispomos a fazer o outro entender que mesmo com limitações, ele é maravilhoso pra nós. Afinal, não se pode esquecer que também somos todos limitados, imperfeitos ,mas capazes de despertar no outro um sentimento de querer bem não apenas ' apesar de', mas também 'por conta de' todos os prováveis e possíveis defeitos que o ser amado apresente.
Tenho lido bastante acerca de relacionamento humano e mais especificamente relacionamentos amorosos, mas o que tem me ensinado sobre o amor, carinho, apego, perdão, compreensão, é justamento estas coisas em si. Aprende-se a viver vivendo e aprende-se a amar não de diferente modo.

Amar é descobrir-se no outro, mas através de si mesmo!

sábado, 6 de junho de 2009

Se for pra ser feliz, opte pela cama de solteiro!




Grande parte das mulheres dorme sozinha mesmo quando “acompanhadas”. Não abrem mão das camas de casal, acham um barato se mostrar “maridadas” à sociedade. Bunda com bunda, caras amarradas, mas por mera convenção social: casados!
Penso que é preciso ir além das convenções ,querer ser feliz. Rasgar o contrato social, as fotos, apagar os pesadelos de quando nem se dormia ansiando por liberdade e deletar tudo quanto fez parte de um passado que precisou existir mas que implorou pra ter um fim!
Até entendo (em partes) o que prende as mulheres a tal situação. Uma das justificativas usadas é o famoso “viver de aparências”: fingir pro mundo que sua relação é harmoniosa, que o parceiro é um cavalheiro (só você sabe o quanto ele é um jumento!),demonstrar num papo falso para as amigas que ele é o marido dos sonhos, pois lava, passa, cozinha,e ainda por cima é carinhoso e paga todas as contas(você que não chegue do trabalho direto pra pia e honre com as contas da empresa de luz!Ôps, pode ficar no escuro...),mostrar pra família que ele é um cara centrado e de pouca fala(exceto quando resolve te xingar de todos os nomes, dizer que você é uma tagarela, que reclama demais...).Tudo relevado em nome da aparência ou mesmo pra não “envergonhar” a família de ambos .
Outra justificativa muito utilizada é a existência dos filhos, frutos de tais relacionamentos. Esse é um aspecto ao qual se deve mais atenção. Porém, logo os anos se passarão e os bambinos terão “vida própria”, aí você vai se dar conta de que continua amarrado ao tronco caso decida se prender a um casamento falido simplesmente por conta deles. Ainda assim, os pais muitas vezes perpetuam a infelicidade conjugal porque os conflitos gerados numa separação podem alimentar rancores, dissabores, que não são facilmente administrados. Filhos de pais separados sofrem, entretanto, podem sofrer muito mais os filhos cujos pais têm conflitos. É certamente mais saudável para os filhos ter dois pais felizes separados que dois pais infelizes juntos! O tempo se encarregará de ratificar isso para todos.
Também usam como argumento para manter o casamento,mesmo em chamas, a acomodação.Acostuma-se com a infelicidade, desacredita-se no avesso dela. Daí o adágio popular “ruim com ele, pior sem ele”, afinal, nunca conheceram o relacionamento de outra forma nem se excitam para a promoção de uma mudança.
Há ainda quem eternamente acredite que deve-se dar mais uma oportunidade ao matrimônio. E mais uma, e mais uma e mais uma e mais outra...
Bom lembrar que existe também os que temem o desconhecido bem como acabarem sozinhos , preferindo assim uma relação de fachada a não ter ninguém.
Estas reflexões nos remetem a uma série de outras indagações que talvez não possam ser respondidas imediatamente, afinal, o ser humano necessita do outro para que sobreviva psicológica e socialmente, porém, precisamos muito mais de nós mesmos para sermos felizes, daí não permitir que nos aprisionemos num relacionamento marital que cessa o caminho à realização plena. Com o passar do tempo, a separação torna-se a única saída viável.

Ah, felicidade!!!


A sociedade espera que sigamos o conceito de felicidade sugerida nas cenas das propagandas de margarina: família perfeita, saudável, entes bonitos, harmonia invejável. E margarina faz tão mal...(meu pai que o diga!detesta margarina!).
Encaixar-se nesse padrão não é garantia de felicidade, a não ser quando é seguir esse estereótipo o que realmente você deseja, o que te completa e satisfaz.
Felicidade costuma ser terreno tão diferente... Paixões impossíveis, amores cheios de rivais, desejos escondidos, insônia, riso, coração acelerado...Emoções que nos dão a certeza de que está valendo à pena viver, mesmo diante dos obstáculos, pois há algo de muito bom no final da linha. Aí fica gostoso viajar nesse trem!Mesmo que ele vá devagar, aborrecendo nossa pressa, que demoooore... Mesmo que esteja ventando muito forte, que saia dos trilhos.
Ser feliz, é arte pra uma vida toda e exige perseverança.Aos contratempos sempre os agradecimentos, pois as curvas são dicas de que logo em frente algo pode nos surpreender.Que seja a danada da felicidade se fazendo dia a dia, tecida por nós mesmos em cada ação e reação.
A tua, não depende de mim, mas de como posso contribuir pra te fazer continuar acreditando nela e buscando-a pra si!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Percepção e sensibilidade femininas: também as tenho!








Um neuropsicólogo afirmou que quando o cérebro de um homem está em repouso,sua atividade elétrica é interrompida em pelo menos 70%, enquanto na mesma situação as mulheres costumam manter 90% de sua atividade cerebral.
Assim como as demais fêmeas dos mamíferos, as mulheres possuem habilidades sensoriais significativamente mais aguçadas que o sexo oposto.Seu radar costuma captar e interpretar sinais e detalhes mínimos, desde a linguagem corporal à leitura de entrelinhas.
Isso explica, em partes, o poder de percepção e sensibilidade que as mulheres que as mulheres demonstram cotidianamente. Não por acaso, a intuição feminina é tão conhecida e valorizada por tais mulheres que são capazes de notar alterações mínimas de humor, comportamento e aparência nos que lhes cercam.
As mulheres conseguem notar as coisas antes mesmo que cheguem a acontecer, afinal, tal aguçada capacidade feminina permite que a mulher conheça e desvende universos secretos aos olhos dos homens, como os sonhos e medos daqueles que ama.
Sinto-me uma autêntica mulher sob esses aspectos. Valorizo meus “dons” e capacidades. Uso-os com freqüência, por vontade ou não. Sei ver por onde nasce e passa danada da felicidade.Sei me despedir do que é preciso pra que ela se adiante, chegue logo.Escolho por intuição, percepção.Opto pelo que o coração aponta.Enxergo por entre os gritos, sussurros e silêncios.Carla Cinara, mulher sensível, frágil, forte,alegre, triste, feliz,desesperada, sana e louca, mas sempre de percepção ativa, lendo o mundo que me cerca.