O ser humano busca encontrar no outro a sua felicidade e assim idealiza que só será completo quando tiver ao seu lado alguém capaz de preencher todos os espaços lacunados no decorrer de sua existência. Nesta errônea crença, não se oportuniza aprender que o ser que amaremos, verdadeiramente, é aquele a quem queremos fazer feliz, ao invés de suplicar para que ele assim nos faça. Sabemos que amamos quando somos fascinados pela imperfeição do outro, quando fazemos disso ponte para um crescimento e nos dispomos a fazer o outro entender que mesmo com limitações, ele é maravilhoso pra nós. Afinal, não se pode esquecer que também somos todos limitados, imperfeitos ,mas capazes de despertar no outro um sentimento de querer bem não apenas ' apesar de', mas também 'por conta de' todos os prováveis e possíveis defeitos que o ser amado apresente.
Tenho lido bastante acerca de relacionamento humano e mais especificamente relacionamentos amorosos, mas o que tem me ensinado sobre o amor, carinho, apego, perdão, compreensão, é justamento estas coisas em si. Aprende-se a viver vivendo e aprende-se a amar não de diferente modo.
Amar é descobrir-se no outro, mas através de si mesmo!
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